Minha querida Angelândia,
Terra que me viu nascer,
Tu és formosa e benquista
Antes mesmo de crescer!
Deste solo abençoado,
Neste distante rincão,
Brota com a verde esperança
O ouro dessa nação!
No suor de um povo humilde
Que se entrega ao labor
Tens, Terra Querida,
A maior prova de amor!
As cores que enaltecem
A sua bandeira amada,
Simbolizam a riqueza
Desta terra cultivada!
O sorriso inocente
Da criança que há em ti
Prenuncia a abastança
Reservada ao porvir!
Sou feliz, porque sou filho,
Desta Terra, Mãe gentil,
Respeitada aqui no Vale
Já desponta no Brasil.
(Narcélio Ap. Alves Fernandes - Março/ 2000)
Textos e mais textos
Blog com textos diversos, de autoria própria, e algumas citações de conteúdos educativos.
domingo, 18 de dezembro de 2016
domingo, 20 de setembro de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
Apresentando o Caderno 2 do PNAIC 2014 - Matemática
Aos queridos convidados, quero, inicialmente cumprimentar,
Falando da grande alegria em poder lhes apresentar
Um pouco do trabalho, que no último ano,
Estivemos a realizar.
Foram meses de dedicação, compromisso e devoção
Que nos consumiram parte do tempo que teríamos
Para nos dedicar ao ócio, ao lazer e à diversão
Mas que tranquilamente dispensamos
Na certeza de que estamos
Dando nossa contribuição
Para que nossos alunos tenham
A cada dia, uma melhor educação.
Em 10 momentos marcados foram 8 cadernos estudados
Que ora aqui são a vocês apresentados.
Do caderno 1 já foi feita a exposição
Por isso vamos, do caderno 2, aqui fazer uma breve explanação.
Neste caderno estudamos sobre Registros e Agrupamentos
E também vimos e discutimos como fazer o trabalho
Abordando e aprofundando o tema da quantificação.
Iniciando a conversa, o caderno 2 expressa
O eixo Número e Operação.
Aprofundando o tema, sobre a construção do número
O agrupamento, a contagem, organização e origem
Do Sistema de Numeração.
O uso e funções do número em nosso cotidiano
Foi assunto corriqueiro durante um longo período do ano.
Pra que serve a matemática, na perspectiva infantil
Foi bastante debatido, questionado e discutido,
Como poucas vezes já se viu.
Com o número brincamos, usamos e aplicamos
Até todos compreender
Como dão-se as primeiras noções
Que os alunos precisam desenvolver.
Qualidades e quantidades,
Dos números, em profusão,
Permearam os debates, as oficinas
As conversas e as dúvidas
Que antecederam cada apresentação.
O sentido do número, na Educação matemática
Este, esteve sempre em pauta,
Era figura carimbada, enriquecendo nossa didática.
Os diferentes enfoques, no ensino dos números
Às vezes precisaram de uns pequenos retoques
Para adequar-se ao real, não prender-se tanto
Mas que ao mesmo tempo não abandonasse
De forma abrupta, uma prática,
Tão somente por considera-la um tanto tradicional.
A contagem e o universo infantil
Que poeticamente retratou
O que a criança apreende na escola
Mas também destacou aquilo que ela
Anteriormente já viu.
Compartilhando ideias, trocando informação
Foi possível saber mais, ampliando o leque
E buscando solução
Para os problemas comuns que afligem
A nossa Educação
Com vídeos, leituras, atividade grupal
Para casa, e leitura deleite
Encerramos mais uma etapa
E cumprimos fielmente
esta nobre missão
Que é estar constantemente em busca
De uma melhor condição
De oferecer a nossos alunos
A cada dia, mais e mais informação
De qualidade, acima de tudo,
Para propiciar a eles,
Uma melhor instrução
Que vá lhes ser útil, um dia,
Quando forem em busca da futura profissão.
Diante do que aqui foi exposto
Encerro nossa apresentação
Agradecendo profundamente
E dizendo, de coração,
Recebam o nosso MUITO OBRIGADO
Pelos minutos que nos dedicaram
De sua preciosa atenção.
sábado, 21 de dezembro de 2013
Capacitação e Valorização: Dois aspectos fundamentais para o futuro da Educação
Quero no dia de hoje
Propor uma reflexão
Aproveitando o momento oportuno
Em que ora faço a apresentação
Deste grandioso curso denominado
Pacto Nacional pela Alfabetização.
Foi no dia 6 de Julho
Que por aqui começou
Com a campanha “Abrindo armários”
Da qual a tutora Andréa falou
Esta formação em serviço
Que o governo federal elaborou, o estadual aderiu e o municipal apoiou
Com uma dinâmica envolvente, a todos conquistou
Em cada encontro um tema diferente
Com uma abordagem nova
Clara, flexível e transparente.
Isto era parte do que faltava
Para o ensino emplacar
Pois de nada adianta
Em cada escola um laboratório querer montar
Se não investir no profissional que ali irá atuar.
O programa é sensacional
Sua dinâmica é louvável
Escrita em linguagem simples
Consegue unir o útil ao agradável
Não se prende a uma única metodologia
Explora o factual recheado com a mais rica teoria
Não se restringe à tradicional falácia
De um programa padrão
Ele é bem estruturado
E vai do planejamento à ação.
Por isso merece ser destacado, apontado, aplaudido e louvado.
Mas agora cabe aqui, uma pequena observação,
Abrindo aspas para falar daquele que faz do trabalho “Sua vida”
E nele deposita seu esforço e dedicação.
É oportuno falar e ao mesmo tempo cobrar:
Respeito, direito, incentivo e valorização,
Afinal, não somos números,
Somos professores.
Temos nome, sobrenome e profissão
Temos capacidade de trabalho
E muito, muito valor.
Estamos prontos para sermos cobrados
Por você especialista, por você diretor,
Por você secretário, secretária
Representante do executivo, do legislativo
Sociedade em geral, pais, alunos,
Colegiado e etc e tal.
Mas antes da cobrança
É necessária uma reflexão:
Nada nesta vida vem de graça
Nem acontece por acaso não
Uma equipe coesa, proativa,
Trabalhando em união
Focada nos resultados
Atingindo altos índices
De proficiência, com progressão continuada
E sem a tão temida retenção
Tudo isso precisa começar lá atrás
Com planejamento, compromisso, respeito, Clareza, honestidade e uma eficiente gestão.
É preciso definir salário
Condigno com a importância deste trabalho
De todo o esforço que dedicamos a esta profissão.
E não é justo falar em arrocho, escassez de recursos ou
Falta de aporte financeiro da União
Nem na tal lei de responsabilidade fiscal
Para tentar justificar
A desvalorização pessoal, profissional e principalmente salarial
Pela qual temos que passar
Pois todos nós sabemos que quando nosso aluno vai mal
Temos que fazer o impossível para não retê-lo no final
Sabendo que o sistema não aceita
Sequer falar em reprovação
Fazemos a nossa parte
Antecipando cada ação
Para que no final colhamos
O fruto de tanta dedicação
E se isso pra nós é possível
Então não há argumento plausível
Para que não tenhamos a tão aclamada valorização
Não apenas em belas palavras
Ou em discursos ditos em véspera de eleição
Mas em atos e ações concretas
Que traduzam todo o respeito
De fato e de direito pelo profissional
Que se dedica integralmente
A esta difícil missão
De superar os obstáculos e
Garantir a todos o Direito à Educação.
(Narcélio Fernandes )
Texto apresentado no 1º Seminário do PNAIC – Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa dos professores da rede estadual de Angelândia, Aricanduva e Capelinha, realizado no plenário da câmara de vereadores de Capelinha em 07 de Dezembro de 2013.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Um grito de indignação: segurança é direito e não opção
Hoje, minha alma está triste. Meu sorriso emudeceu e meu coração... meu coração...está em pedaços!
Não, não dá pra acreditar! A ficha ainda não caiu e, infelizmente, não vai cair tão cedo.
O que está acontecendo com a nossa sociedade?
Onde foram parar os valores familiares?
A boa educação?
O respeito ao próximo?
A solidariedade?
E por que não dizer: o Amor?
O amor pela vida...
Esse dom maravilhoso que Deus nos deu e que somente ELE deveria nos tirar.
A vida é a maior dádiva que temos e precisa ser preservada, defendida, protegida...
Ah! PROTEÇÃO! Que palavra bonita! E que falta ela me faz...
Eu, que pago todos os meus impostos em dia, e até um pouco mais, deveria me sentir protegido na rua, na praça, no banco, no supermercado e onde mais eu tivesse vontade de ir.
Mas, se saio na rua: tá lá mais um corpo estendido no chão: agredido a pauladas, facadas, arma de fogo, foice, machado ou facão: e o motivo do crime? Uma jaqueta de couro, uma resposta mal dada, uma conta atrasada, uma opção sexual, um salário suado de um pobre assalariado ou de um senhor já aposentado que depois de tanto trabalhar não pode sequer descansar sem ter o infortúnio de com uma corja se deparar.
Na praça, onde outrora já andei, já corri e já brinquei, não posso mais me sentar.
No banco, no correio, na farmácia, onde quer que eu vá, o temor me acompanha.
É uma sensação ruim, um desconforto inquietante, que dia após dia toma conta de mim.
A quem devo recorrer? A quem preciso pedir?
Para garantir o meu direito de poder sempre ir e vir?
Me parece que houve uma inversão
Hoje prendem o pai de família e libertam o ladrão...
Punem o inocente e o jogam no fundo de uma prisão
Enquanto o delinquente, bandido sem razão,
Que espanca, agride, humilha, rouba e assassina
Sendo menor, não pode ficar na prisão.
Mesmo identificado, reconhecido e apanhado
Ao invés do castigo recebe uma promoção:
É encaminhado para a escola, e lá se sente o poderoso chefão:
Parado na escada, de braço cruzado, boné virado, semblante fechado, olhar concentrado, assistindo empolgado ao povo calado, porém revoltado por ter que aceitar difícil missão de dar a esse jovem uma nova lição mesmo que seja embaixo de muita pressão, de um olhar frio, sinistro e às vezes, sem compaixão.
E o pior nisso tudo é o que agora vou falar, que apesar de tantos direitos eu tenho sempre que me calar, pois mesmo estando com a razão irão sempre questionar os direitos humanos - que deveria existir para a todos ajudar, mas que acaba se esquecendo do meu direito de me expressar e até de que também sou humano e também tenho direito à mesma proteção, mas pelo fato de ser maior, estar em dia com meu dever de cidadão parece que sou eu quem tenho que sofrer calado todo tipo de injustiça e humilhação para proteger os direitos de alguém que pelos atos que pratica deixa claro que não precisa de proteção.
Enquanto isso, o pobre trabalhador, se atrasa o IPVA não pode nem argumentar, tem seu carro, sua moto apreendida e a pé para casa irá voltar. Que se dane o seu trabalho, seu salário, seu bem estar, não pagou o imposto exigido: no seu veículo não pode rodar, porque sempre em cada esquina um policial vai encontrar pra barrar sua passagem, e multar... multar e multar.
Eu não sou de reclamar... o meu imposto eu costumo pagar... mas onde anda esse mesmo poder, tão eficiente em multar, quando em plena luz do dia dois bandidos armados uma farmácia vem assaltar?
Quando roubam uma escola e a perícia demora mais de 8 horas para chegar?
Quando apreendem os bandidos e os bens furtados não conseguem recuperar?
Quando a vítima, que deveria ser protegida – com sigilo e discrição – é obrigada é dar carona para os jovens que praticaram contra ela um delito, um roubo, uma agressão?
Ou quando ela é acuada, no mesmo veículo sendo levada em companhia daqueles acusados da transgressão?
São tantos fatos, tantos relatos ruins: roubo, agressão, ameaça, intimidação, assalto à mão armada, latrocínio, espancamento, violência sem razão... nem a própria polícia fica imune a isso não... quem não se recorda daquela noite fatídica em que grande tragédia se abateu sobre essa nobre corporação, na qual um jovem soldado tombou no cumprimento da função.
Se exagerei, peço desculpas. Se me excedi peço compreensão. Tudo o que disse até aqui não foi mais do que expressar minha indignação diante do que anda acontecendo na minha rua, no meu bairro, na minha cidade que amo de coração. Cidade onde eu nasci, cresci e sempre fui muito feliz e na qual projetei para os meus filhos um futuro promissor repleto de alegria, paz, amor e harmonia.
E se quero, não posso me calar. Se posso, não devo me omitir.
Se sinto, necessito me expressar. Vou gritar aos quatro cantos, buscar, pedir, e se preciso for até implorar às autoridades presentes que se ponham em meu lugar e deem uma resposta urgente, imediata e contundente para acabar com essa onda crescente de violência que vemos em todo lugar.
CHEGA de banalizar a violência e achar que tudo é normal, que aquilo que acontece ao meu vizinho não afeta o meu quintal.
Se a violência é um câncer, devemos extirpar da nossa sociedade esse mal, combater com mais eficiência, rapidez e transparência.
A população de bem é infinitamente maior que essa minoria de bandidos, baderneiros, arruaceiros que tentam se impor.
Conclamamos a vocês autoridades, que nos deem a devida proteção!
Nós, não podemos continuar sendo reféns da injustiça, da maldade, das drogas, da impunidade.
Os jovens delinquentes, drogados, dependentes que não podem ir para a prisão, que sejam encaminhados para um centro de reabilitação.
Que alguma resposta seja dada aos pais, aos filhos, aos tios, avós e irmãos que perderam seus entes queridos para uma violência que não tem explicação.
Deixo aqui meu sentimento: de dor, revolta e humilhação.
Dor pela perda de vidas inocentes.
Revolta pela triste realidade dos crimes sem punição.
E humilhado me sinto quando percebo que aquele que tanta dor já causou anda por aí livremente, observando friamente o próximo alvo a quem irá se impor, com o rigor de sua crueldade e confiante na mais absoluta impunidade.
Agora, faço um minuto de silêncio, não para demonstrar inércia, desânimo ou resignação e sim para prestar minha homenagem a todas as famílias que perderam seus entes queridos ou que sofreram algum infortúnio nas mãos de bandidos violentos e sem coração que muitos ainda insistem em chamar de cidadão.
(Narcélio Aparecido Alves Fernandes)
domingo, 11 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Uma flor no Paraíso
No jardim do Paraíso,
Repleto de tanta beleza,
Deus notou, com estranheza,
Um suspiro de tristeza
Expelido por Adão.
ELE esperava Alegria,
Por isso criara a noite
Com encanto e magia.
Esperava Amizade,
Por isso tratara a homem e animal
Com igualdade.
Esperava felicidade,
Por isso criou a natureza
Com grande variedade.
No entanto, não era isso o que via.
Sentiu-se tomado por grande Agonia
Ao ver o quanto sua prole sofria.
Eis então que veio-lhe à mente,
Uma ideia diferente:
Chamando por Adão, disse que,
Achara a solução
Para acabar com a Solidão
Que lhe assolava o coração.
Sem maior explicação,
Retirou-lhe uma costela,
Sem causar qualquer sequela.
Dali se retirou e, pouco depois retornou.
Ao vê-lo, Adão se assustou,
E, encantado ficou,
Com o que Deus lhe apresentou:
- Tenho aquí em minha mão,
A mais sublime criação.
Dê carinho e muita fé,
A esta criatura que eu chamo de MULHER.
(Narcélio Fernandes)
************************************************************08 De Março, Dia Internacional do Reconhecimento dos direitos de uma Pérola Rara: A MULHER. Parabéns a todas vocês!!!
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